A inflação acumulada em 12 meses segue acima do centro da meta de 3%, com projeções do Boletim Focus, do Banco Central, indicando um IPCA de 5,53% para 2025. Apesar de algumas expectativas positivas, fatores como a alta do dólar e pressões externas tornam o cenário desafiador.
Entenda os impactos econômicos:
- Crédito e consumo: O aumento da Taxa Selic encarece o crédito, reduzindo o consumo das famílias e os investimentos das empresas. Setores sensíveis aos juros, como construção civil e varejo, tendem a desacelerar.
- Investimentos: A renda fixa se torna mais atrativa. Com a alta da Selic, aplicações como Tesouro Direto, CDBs e LCIs passam a oferecer melhores retornos, incentivando a poupança e o redirecionamento de recursos da renda variável para a renda fixa.
- Inflação: A política monetária contracionista busca conter a inflação ao reduzir a demanda por bens e serviços. O mercado projeta que a Selic possa atingir 15% na próxima reunião do Copom, em junho.
- Aumento do custo do crédito: Empréstimos e financiamentos ficam mais caros, o que desestimula novos investimentos. Famílias e empresas passam a pensar duas vezes antes de tomar crédito para construir, reformar ou expandir.
- Redução do consumo: A população, sentindo o impacto dos juros altos no cartão de crédito, no financiamento de veículos e na compra de eletrodomésticos, tende a reduzir suas compras. Como consequência, empresas do varejo enfrentam menor demanda, o que torna arriscado abrir novas lojas.
- Piora na confiança: A intenção de consumo das famílias diminui, sinalizando um ambiente de cautela econômica. Com consumidores mais inseguros, empresários tornam-se mais receosos quanto à expansão dos negócios e adiam seus planos.
- Preferência por investimentos de baixo risco: Em vez de investir em um novo ponto comercial — que exige planejamento, obras, equipe e estoque — muitos empresários preferem aplicar o capital em renda fixa, com retorno garantido e sem riscos operacionais. Construções, ampliações e inaugurações de lojas tendem a ser adiadas ou canceladas, pois os custos aumentam e o retorno esperado diminui em um ambiente econômico mais restritivo.
Neste cenário, é fundamental que o empresário atue com cautela e busque informação qualificada para tomar decisões mais seguras. Por isso, a sugestão é participar da palestra “Cenário Econômico e os Impactos no Comércio”, promovida pelo Sincomercio Mogi Mirim e FecomercioSP, com apoio da ACIMM.
O evento mostrará como os indicadores econômicos podem orientar decisões estratégicas, antecipar tendências e fortalecer a gestão dos negócios locais.
🎤 Palestrante: Guilherme Dietze – Economista da FecomercioSP, especialista em comércio e comportamento do consumidor
📅 Data: 27 de maio
🕖 Horário: 19h
📍 Local: Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (ACIMM)
Av. Luiz Gonzaga de Amoêdo Campos, 500 – Nova Mogi – Mogi Mirim/SP
Informações:
📞 (19) 99952-6895 / 3714-5760