Sincomercio – Mogi Mirim

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Feira ‘Mogi Feita a Mão’ reúne artesãos assistidos em projeto do Sebrae-SP

Primeira edição do evento em Mogi Mirim foi resultado de projeto iniciado em fevereiro, com realização da Associação Comercial e Industrial e do Sincomércio, e apoio da Prefeitura Municipal Após seis meses de cursos diversificados voltados a artesãos de Mogi Mirim, com o objetivo de desenvolverem o empreendedorismo e criarem produtos autorais ligados à identidade cultural do município, o Sebrae-SP participou da primeira edição da Feira ‘Mogi Feita a Mão’, ação realizada na sede da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), no sábado (9), e que recebeu centenas de visitantes ao longo do dia.  Iniciativa da entidade e do Sincomércio – Regional Mogi Mirim, com apoio do Sebrae-SP e da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, a exposição reuniu trabalhos artesanais de 21 artesãos engajados nos cursos e atividades aplicados pelo Sebrae-SP desde fevereiro, em um total de 11 encontros com mais de 50 horas, mentorias individuais – duas horas no formato presencial com cada um deles -, e visita à Feira Mega Artesanal – Expo São Paulo. “A parceria da Acimm, Sincomércio e o Sebrae, no projeto ‘Mogi Feita a Mão’, fez toda a diferença, pois conseguimos melhorar a qualidade de nossos profissionais, ampliamos o número de associados envolvidos, conseguimos desenvolver um projeto autoral – algo inédito na cidade e que agora os artesãos têm uma proposta única que representa Mogi Mirim -, e uma feira, que aos poucos poderá se tornar itinerante, circulando por outras áreas da cidade. E a presença do Sebrae foi o que realmente fez a diferença no processo, porque conduziu o projeto de forma a trazer a confiança das pessoas, dos artesãos”, ressaltou Nelson Theodoro Junior, presidente da Acimm. Exposição reuniu trabalhos artesanais de 21 artesãos (Foto: Sebrae-SP) Luiz Dalbo, secretário de Cultura e Turismo, espera que a iniciativa possa servir como “incubadora para os demais”, lembrando que em Mogi Mirim existem mais de 100 pessoas registradas como artesãos. O titular da Pasta ainda relacionou a atividade a aspectos históricos e culturais para defender a importância do artesanato na formação da identidade do município. Para a analista de negócios do Sebrae-SP Luciani Matielo, responsável por aplicar o projeto aos artesãos, a ‘Mogi Feita a Mão’, além de ser uma aula prática do projeto, deu notoriedade ao trabalho que os artesãos da cidade estão construindo. “Muitos vivenciaram o processo criativo de agregar novos produtos e coleções em suas ofertas de vendas. Tiveram muito apoio da Acimm que, além da realização da feira, lançou o catálogo dos artesãos participantes, promoveu a visibilidade na mídia e tem dado todo suporte para que os participantes continuem tendo novas oportunidades. A Secretaria de Cultura e Turismo, por meio do secretário Luiz Dalbo, também esteve presente reconhecendo a relevância do projeto, que permite ajudar a potencializar a economia criativa e o pertencimento à identidade do município”, destacou. Maria Cristina Danoli de Lucena – Ateliê Crisdavoli (Foto: Sebrae-SP) Proprietária do Ateliê Crisdavoli, a artesã Maria Cristina Davoli de Lucena conta como foi participar da Feira. “Amei a experiência de vender em uma feira como esta. Trabalhei bastante criando meus produtos e consegui vender vários itens. Sou muito grata às aprendizagens do Sebrae e ao apoio da Acimm, que esteve sempre presente”, agradeceu Ana Maria de Paula Cordeiro Rodrigues – Ana Cordeiro Biojóia (Foto: Sebrae-SP) “É sempre muito bom aprender! O Sebrae nos proporciona sempre essa oportunidade. Agradeço também à Acimm por confiar em cada um nós e em nosso trabalho”, afirmou a artesã Ana Maria de Paula Cordeiro Rodrigues, da empresa Ana Cordeiro Biojóias Cleber Augusto Nogueira, proprietário da Canoa Mineira Artesanatos, com a esposa Sueli Santos (Foto: Sebrae-SP) Já o artesão Cleber Augusto Nogueira, proprietário da Canoa Mineira Artesanatos, menciona o networking que a mostra possibilitou: “Tivemos visitas de várias pessoas ligadas ao comércio e cultura, com um bom nível de conversa e uma troca muito importante. Agora é participar de outras feiras para vender os produtos que fizemos da cidade”. Mogi Feita a MãoO projeto Mogi Feita a Mão foi criado para ajudar a desenvolver o setor do artesanato em Mogi Mirim, preparando os profissionais para eventos de maneira mais competitiva. Além dos cursos, o objetivo da proposta foi suscitar nos participantes a criatividade também para criarem produtos autorais inspirados na cultura e identidade da cidade, pontos turísticos e produtos temáticos que envolvem a inspiração no limão, levando-se em consideração que o município se consolidou como área de maior concentração da citricultura nas últimas três décadas.

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Instabilidade econômica pressiona consumo dos paulistanos, mostra pesquisa do Sincomercio e da FecomercioSP

Confiança do consumidor recua quase 15% em um ano, em razão do contexto macroeconômico desafiador O cenário econômico incerto tem afetado a confiança e o consumo dos paulistanos, com a alta da inflação e dos juros. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em julho, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 3,5% em relação a junho, registrando 108,9 pontos [gráfico 1] e a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu 105,1 pontos [gráfico 2], mantendo-se estável — ambos acima da linha do otimismo (100 pontos).   [GRÁFICO 1]Índice de Confiança do Consumidor (ICC)Série histórica (13 meses)Fonte: FecomercioSP Já na comparação anual, o ICC teve uma retração de 14,7% — completando 12 meses consecutivos de queda —, refletindo tanto a percepção negativa no presente quanto o pessimismo quanto ao futuro e de 1% no ICF. Isso é um sinal de que, mesmo com a melhoria a curto prazo, os consumidores permanecem cautelosos. [GRÁFICO 2]Intenção de Consumo das Famílias (ICF)Série Histórica (13 meses)Fonte: FecomercioSP Segundo a FecomercioSP, na conjuntura econômica marcada pela taxa básica de juros (Selic) elevada em 15%, pelo aumento do IOF sobre operações financeiras e pelas restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos, a recuperação da confiança do consumidor tende a ser gradual, principalmente com o Comércio sofrendo com custos operacionais altos, crédito restrito, juros elevados e demanda contida. Perspectiva de consumo melhora, mas duráveis seguem em baixaDentre os sete subíndices que compõem o ICF, cinco apresentaram alta em julho, com destaque para perspectiva profissional (1,7%), momento para duráveis (1,7%), perspectiva de consumo (1,2%), nível de consumo atual (1%) e acesso ao crédito (0,5%). Já emprego atual (-0,8%) e renda atual (-0,6%) recuaram, indicando percepções de eventual instabilidade no mercado de trabalho e erosão do poder de compra [tabela 1]. [TABELA 1]Intenção de Consumo das Famílias – variáveisFonte: FecomercioSP O custo elevado do crédito está afetando diretamente as famílias nas compras financiadas de maior valor, como revela o dado de queda anual de 13,4% do indicador momento para duráveis — maior queda registrada —, permanecendo na zona de pessimismo (69,8 pontos). Na análise por faixa de renda, os consumidores com rendimento superior a dez salários mínimos registraram queda mensal de 1,2% e queda anual de 4,2%, refletindo um padrão de consumo mais contido, influenciado pela conjuntura fiscal incerta. Mesmo com estabilidade de renda e acesso ao crédito, esse grupo demonstrou mais cautela, com destaque negativo para os subíndices relacionados a consumo imediato e compras financiadas.  Já entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, o ICF avançou 1,2% no mês e ficou praticamente estável no ano (0,2%), sustentado principalmente pela melhoria na perspectiva profissional e no acesso ao crédito, impulsionado por políticas voltadas para o consumo popular. Confiança em queda e poder de compra pressionadoOs subíndices que compõem o ICC registraram retração em julho. O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou queda de 4,8%, alcançando 102,7 pontos — nível próximo à zona de pessimismo. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), por sua vez, sofreu queda de 2,7% no mês e de 15,9% em 12 meses, chegando a 113,1 pontos. Na análise por perfil, apenas as mulheres (1,6%) e os consumidores de 35 anos ou mais (3,2%) mostraram leve progresso na confiança. Dentre os grupos, habitação apontou alta de 0,99% no mês, puxado pelo aumento na energia elétrica (2,96%), enquanto o grupo alimentação e bebidas apresentou leve deflação (-0,18%). Ainda assim, os juros elevados e a inflação persistentemente alta seguem corroendo o poder de compra das famílias, dificultando o acesso ao crédito e expandindo o nível de endividamento. Esse quadro amplia a dependência de linhas de crédito de curto prazo e evidencia a vulnerabilidade financeira diante de possíveis choques na economia.  [TABELA 2]Índice de Confiança do Consumidor (renda, gênero e idade)Fonte: FecomercioSP Recomendações para os varejistasDe acordo com a FecomercioSP, em um contexto de consumo mais seletivo e cauteloso, o varejo ainda tem espaço para crescer, desde que adote uma postura estratégica e adaptável ao novo perfil do consumidor, sensível a preços e atento à relação entre custo e benefício. Aqui, a gestão eficiente de estoques e custos é fundamental, com ajuste do mix de produtos à demanda, redução de itens de baixo giro, renegociação com fornecedores e revisão de despesas fixas. Ao mesmo tempo, ações promocionais com alto valor percebido, como combos e descontos progressivos, aliadas a condições de pagamento acessíveis — incluindo parcelamentos via PIX Garantido ou carteiras digitais — contribuem para elevar o tíquete médio e facilitar a conversão. O relacionamento com o cliente também deve ser fortalecido por meio de comunicação transparente, programas simples de fidelização, atendimento personalizado e presença ativa nas redes sociais. A digitalização e a multicanalidade ganham protagonismo, com integração entre canais de venda e atendimento híbrido focado na conveniência. Além disso, o uso estratégico de dados permite mapear comportamentos emergentes e adaptar rapidamente o sortimento conforme a sensibilidade da demanda. Por fim, o monitoramento de indicadores econômicos — como inflação, juros, ICC e ICF — deve embasar o planejamento comercial, especialmente em datas-chave do segundo semestre, como Dia dos Pais, Black Friday e Natal. Nota metodológica ICCO Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas. ICFO Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente pela FecomercioSP, desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no

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Horário Especial – Dia dos Pais

O Dia dos Pais está chegando, e o comércio local está preparado para te ajudar a encontrar o presente perfeito! Confira os horários especiais de funcionamento autorizados pelo Sincomercio de Mogi Mirim, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2025: Dia 08/08 (sexta-feira) – até às 21h (ANTEVÉSPERA)Dia 09/08 (sábado) –  até às 18h (VÉSPERA)Dia 10/08 (domingo) – das 09h às 15h *OBS.: A empresa deve estar regular com a Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2025 para aderir ao horário estendido. Aproveite para antecipar suas compras e surpreender quem você ama! Dúvidas e mais informações?Entre em contato através do WhatsApp: (19) 9 9837-5208.

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